Oktoberfest impulsiona a indústria da cerveja

Após quase três anos das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a Oktoberfest, festividade alemã, oriunda da região de Munique e com mais de dois séculos de história e caiu no gosto dos brasileiros, está de volta. Para celebrar a tradição germânica com muita música, dança e gastronomia, não pode faltar a cerveja.

Afinal, assim como na Alemanha, a cerveja é paixão nacional e por isso inspira cada vez mais eventos temáticos em diversas cidades do País. O Brasil é o terceiro maior produtor no mundo, atrás apenas da China e Estados Unidos. Em 2021 foram produzidos 14,3 bilhões de litros.

“A indústria da cerveja está confiante para os próximos meses, com o retorno de festivais como a Oktoberfest e a Copa do Mundo, que reúne algumas das paixões dos brasileiros com a música, a cerveja e o futebol”, afirma o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja — Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Para este ano, as projeções apontam para um incremento de aproximadamente 8% em relação ao mesmo período do ano anterior atingindo um volume de vendas em mais de 15,4 bilhões de litros, segundo projeções da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, encomendada pelo Sindicerv. 

De acordo com Nicolaewsky , a indústria da cerveja é um dos setores mais importantes para garantir a retomada da economia brasileira. “Em especial no período pós-pandemia, em que o país se depara com uma série de desafios, o setor cervejeiro tem a capacidade de potencializar a geração de emprego e renda”, aponta o superintendente. 

Atualmente a indústria da cerveja movimenta uma das mais extensas cadeias produtivas responsável por 2,02% do PIB, geração de mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos e gera uma massa salarial de R$ 27 bilhões sendo um multiplicador de empregos. Segundo estudo realizado em 2019 pela Fundação Getúlio Vargas para o Sindicerv, a cada emprego em uma cervejaria, outros 34 novos postos de trabalho são criados na cadeia produtiva.

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