Desafios na gestão de pessoas

Por Julio Amorim
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Em outubro de 2011 atingimos a menor taxa de desemprego: 5,8%. Esta marca é excelente, pois retornamos ao mesmo patamar de novembro de 2010 – o que mostra o aquecimento real da nossa economia.

Enquanto alguns setores sofrem com a escassez de mão de obra qualificada e, com isso, impõem um contraponto ao seu desenvolvimento em meio a demandas de oportunidades geradas por uma economia estabilizada e em expansão, outros segmentos sofrem escassez de mão de obra básica.

Uma pesquisa recente realizada pela Capital Humano observou que a maioria dos participantes (73% dos entrevistados) alegou ter dificuldades na contratação de mão de obra qualificada, indicando a necessidade de aumentar salários para os mais experientes em determinadas situações.

Além disso, o turn over (rotatividade pessoal) vem aumentando consideravelmente. Isso ocasiona custos de desligamentos, perdas com investimento de treinamento, falta de engajamento e problemas internos com integração.

Com base nestes resultados chegou a hora de repensar algumas práticas como adequar salários, implantar e rever: o pacote de benefícios, o sistema de avaliação profissional, o feedback para pontos positivos e de melhoria, além de aperfeiçoar os processos de treinamento, melhorar a comunicação com os funcionários, estudar políticas de participação variável, alinhar os líderes, bem como os programas de participação social, integrações internas e valorização do ser humano como ponto efetivo no resultado empresarial.

O que você esta fazendo sobre isso agora?

Seria importante uma reavaliação total sobre os itens que motivam seus funcionários e o que realmente faz a diferença em seu ambiente de trabalho.

Uma dica importante é que os números financeiros, ou seja, os valores de pagamentos relativos aos salários são apenas o sétimo item na ordem de prioridades dos fatores que fazem com que os funcionários se mantenham nas empresas.

Neste inicio de ano aproveite para alinhar os lideres e os liderados, a políticas eficientes de retenção e, com certeza, isso fará uma grande diferença em alguns pontos percentuais nos resultados líquidos ao final de 2012.
 

 

Julio Amorim é graduado em engenharia industrial elétrica pela Universidade Santa Cecília com especialização em auditores internos pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini (USP) e MBA em gestão estratégica em tecnologia pelo Instituo de Pesquisas Tecnológicas (USP) e diretor do Great Group – www.greatgroup.com.br, consultoria especializada em gestão empresarial e planejamento estratégico.

 

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